Tecnobank: dicas de segurança e panorama do cibercrime no mundo
maio 20, 2021O meio digital agiliza muito nossas rotinas, mas também requer atenção redobrada quanto aos golpes, ataques cibernéticos e outras estratégias que geram prejuízos dos mais variados tipos. A Tecnobank apresenta o cenário atual do cibercrime, e traz dicas para reduzir a chance de você cair nas armadilhas de pessoas malintencionadas.
Os ataques cibernéticos só crescem, movidos pelo isolamento social e pelo boom recente da digitalização das empresas. O aumento significativo nos golpes digitais requer medidas mais consistentes, e soluções antifraudes que não prejudiquem a experiência dos usuários. A Tecnobank faz um balanço da situação no Brasil e no mundo, além de trazer várias dicas de segurança.
Primeiro, confira alguns números que comprovam esse cenário preocupante:
- O comércio eletrônico brasileiro ultrapassou os 37 milhões de pedidos de compras no primeiro trimestre de 2021. E as tentativas de fraudes aumentaram 83,7% em comparação ao mesmo período do ano passado, chegando aos 601 mil casos, de acordo com a ClearSale.
- A economia global pode sofrer um prejuízo de até US$ 6 trilhões em 2021 devido a crimes cibernéticos. É o que diz o relatório do banco suíço Julius Baer, Cybersecurity: Fighting Invisible Threats.
- Em janeiro deste ano, mais de 220 milhões de pessoas, incluindo as já falecidas, tiveram seus dados vazados no que é considerado o maior incidente do gênero no Brasil até o momento. As informações expostas incluem nomes completos, datas de nascimento, CPFs, veículos e empresas.
- O tema é tão urgente que fez disparar a demanda por seguros contra ciberataques e riscos cibernéticos no último ano no país. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), em 2020, os prêmios emitidos pelas empresas de seguro chegaram a R$43 milhões nessa modalidade – o dobro do valor registrado em 2019, de R$21,4 milhões.
Brasil: Sequestro e pedido de resgate de dados!
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) sofreu um ciberataque que deixou seus sistemas de e-mail inoperantes. Algo sem precedentes na história daquela instituição. Um malware de computador chamado ransomware bloqueou o acesso.
Funciona assim: um código malicioso executado criptografa todos os arquivos para os quais consegue permissão. Em seguida, o criminoso pede uma transferência financeira, uma espécie de resgate pelo sequestro dos dados, para liberar uma chave que descriptografe os documentos.
Esse é apenas um entre os inúmeros casos de ciberataques noticiados frequentemente, infelizmente. E o Brasil ainda ostenta o desafiador título de país mais propenso aos crimes cibernéticos.
Portanto, está clara a urgência de atualizações no setor, para que não sejamos terreno fértil e, também, para evitar o crescimento do atual (já muito grande) gap de conhecimento em relação aos mercados europeu e estadunidense.
Cibercrime pelo mundo
Os ciberataques são um problema em escala global, nos mais variados ramos de atuação; das empresas ao campo diplomático. Em abril deste ano, por exemplo, uma centrífuga sofreu um apagão em Natanz, região central do Irã. O governo iraniano alegou ter havido um ciberataque, e culpou o vizinho Israel, que não negou nem confirmou ser o autor de tal investida.
Outro caso recente levou a um vazamento mundial, inclusive de informações do governo brasileiro. O arquivo nomeado “COMB21”, com 3,2 bilhões senhas de 2,18 bilhões de endereços de e-mail ligados a governos de todo o planeta, circula na internet desde fevereiro. E traz uma lista compilada de exposições anteriores, de acordo com o site The Hacker News.
Tudo indica que as senhas foram obtidas por meio de phishing, quando informações confidenciais são adquiridas pelo compartilhamento indevido do usuário e, ainda, pela espionagem de conexões inseguras.
O ataque, segundo a reportagem, afetou principalmente os domínios dos Estados Unidos: Departamento de Estado (state.gov), com 29.144 senhas vazadas; Departamento para Assuntos dos Veteranos (va.gov), com 28.937; e o Departamento de Segurança Nacional (dhs.gov), com 21.575 códigos.
Então, como evitar ou, no mínimo, reduzir o risco de ser vítima do roubo de dados? Veja as sugestões da Tecnobank a seguir.
Dicas da Tecnobank contra os ataques cibernéticos
Fique alerta com ajuda das orientações especializadas da Tecnobank:
- Vai definir uma nova senha? Opte por estruturas complexas, com no mínimo oito caracteres, e que tragam letras maiúsculas, minúsculas, números e símbolos como % $ # @ * &.
- Ative as notificações por SMS para monitorar as transações realizadas. Isso agiliza a identificação de uma compra falsa.
- Desconfie de e-mails, ligações e até de mensagens de conhecidos no WhatsApp. A sofisticação dos fraudadores chegou a um nível que às vezes os golpes não parecem de fato golpes.
- Redobre a atenção nos seus e-mails pessoais e corporativos; evite abrir links e anexos de remetentes desconhecidos.
- Sempre que os aplicativos permitirem, habilite a função de autenticação em dois fatores nas suas contas. Ainda que o golpista tenha sua senha, a existência de outra etapa dificulta o acesso indevido.
- Não custa reforçar: jamais use a mesma senha para diversas contas de mídias digitais sociais e demais aplicativos.
- Troque as senhas e e-mails que você utiliza nas plataformas que reúnam dados pessoais relevantes ou naquelas em que você faz movimentações financeiras.
Sem dúvida, o meio digital facilita muito nosso dia a dia. Entretanto, para não ser alvo de fraudes na internet, não adianta contar com a sorte. Aposte em programas que dificultem os ciberataques e aproveite as dicas da Tecnobank, para evitar prejuízos financeiros e de reputação.